Curto circuitos, grandes vilões

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Eles podem parecer inofensivos à primeira vista, mas os curto circuitos são uma das maiores causas de incêndio no Brasil

Brenda Chaia – Especialista em Marketing de Conteúdo

Os incêndios estruturais, aqueles que ocorrem em áreas construídas, como casas, prédios, hospitais, tem aumentado nos últimos anos no Brasil e a grande causa deles é o curto circuito.

Segundo o anuário da Abracopel tendo como ano base 2021, aconteceram 637 incêndios desse tipo em todo o país. Alguns, ou mesmo a maioria, poderiam ser evitados com práticas de prevenção. Também poderiam ser amenizados com um sistema de combate a incêndio eficaz.

A seguir vamos falar sobre os curto circuitos, como evita-los e a maneira indicada de combate a incêndios que começam por esse problema.

 

O que é um curto circuito

É quando a corrente elétrica em um circuito (fios) não passa por nenhum dispositivo que a consuma, fazendo com que não haja diferença entre os polos energéticos de entrada e saída da eletricidade. Ao ocorrer isso, a corrente dispensa um fluxo muito intenso de energia, o que faz com que o fio superaqueça possibilitando o início de incêndios.

E o que pode causa-lo

Existem algumas causas específicas que promovem o curto circuito. Neste tópico vamos falar um pouco sobre elas.

  • Sobrecarga

A sobrecarga é quando se utiliza os famosos benjamins ou T nas tomadas, com a intenção de usar uma mesma tomada para ligar vários aparelhos eletrônicos. O perigo está se, os aparelhos conectados em conjunto, precisarem de consumir muita corrente para funcionar, como geladeiras, forno micro-ondas ou elétricos, ar condicionado, entre outros. Esse grande consumo simultâneo numa única fonte gerará uma sobrecarga no plugue, o que superaquecerá a tomada e o resultado será uma combustão.

  • Instalação Elétrica errada

Toda ligação elétrica precisa usar fios com polos diferentes, o negativo e o positivo. Se assim não for, e os fios serem conectados em polos de mesma potência (negativo/positivo), haverá um curto circuito e nada funcionará, além do risco de incêndio.

  • Desgaste do tempo e fatores externos

O tempo de uso e fatores como clima e exposição a intempéries, fazem com que a camada plástica isolante que envolve os fios, fique ressecada, o que eventualmente a fará se soltar dos fios. Ao ficarem desprotegidos, os fios enferrujarão e não serão mais efetivos em conduzir energia. A oxidação (ferrugem) acaba por se tornar uma fonte de resistência para o fluxo da eletricidade, o que gerará calor e ocasionar combustão.

Evitando curto circuito

É mais simples do que pode parecer.

Como vimos no tópico anterior, os curto circuitos ocorrem quando polaridades diferentes entram em contato entre si ou há uma sobrecarga na corrente elétrica.

A sobrecarga produz pequenas faíscas que aparecem rapidamente. Elas são bem minúsculas e em alguns casos, acabam por se apagarem sozinhas, o que faz com que as pessoas não deem a real importância para o acontecimento. Contudo, essas faíscas podem não sumir, e assim, terá início um incêndio.

Então, não faça você mesmo as instalações elétricas se não for um profissional capacitado e licenciado para isso.

Nas instalações elétricas, é necessário utilizar dispositivos de proteção, como fusíveis e disjuntores.

Fusível: dispositivo elétrico que derrete quando é percorrido por uma corrente elétrica muito alta, ocasionando a interrupção do fluxo da corrente e evitando curtos-circuitos.

Disjuntores: quando ocorre uma sobrecarga em uma rede, os disjuntores são desarmados, desabilitam e interrompem o funcionamento da rede elétrica.

Além disso, ao usar os benjamins, tenha certeza que os aparelhos conectados não são grandes consumidores de energia, e de qualquer forma, evite o uso contínuo e exagerado desse auxilio. Geralmente, um T possui três entradas disponíveis, evite usa-las todas.

Lembre-se, o que parece ser uma inofensiva gambiarra pode se tornar uma ação irremediável e fatal.

Apagando incêndio elétrico

O primeiro passo a der dado é cortar a fonte de energia. Desligue o disjuntor e confira se as faíscas se extinguiram. Há equipamentos que o sistema elétrico desativa automaticamente quando detecta a instabilidade na instalação elétrica.

Jamais puxe o plugue da tomada que está com sobrecarga. Tudo que você poderá conseguir com isso é sofrer um choque elétrico.

Também não jogue água nesse tipo de incêndio. A água é um condutor elétrico, ela, na verdade, ajudará a espalhar mais ainda o fogo.

Por vezes, desligar o disjuntor não resolverá o problema, já que o fogo poderá já ter se espalhado pela instalação elétrica. Se for o caso, procure um extintor de incêndio, porém, confira se ele é Classe C, pois é o indicado para este tipo chama. E, se mesmo usando o extintor, ou na falta dele, o fogo estiver aumentando, chame imediatamente o Corpo de Bombeiros.

Equipamentos de prevenção

Existem muitas formas de evitar esse tipo de incêndio, como decorremos no artigo acima.

Invista em instalações elétricas de qualidade e montadas por profissionais gabaritados.

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