O jeito certo de usar o extintor de incêndio

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Na hora de uma emergência, saber manusear o extintor pode fazer toda a diferença

Brenda Chaia – Especialista em Marketing de Conteúdo

Temos o hábito de evitar em pensar em situações ruins, de sinistros, incidentes. Mas nos preparar para essas ocasiões pode tornar o resultado menos negativo e desastroso. Por isso, é importante treinamento para emergências e aprender a usar de forma correta equipamentos que possam ajudar nos momentos mais desafiadores.

Uma das ferramentas mais importantes numa fatalidade que envolva incêndio, é o extintor. Além de serem classificados para cada tipo de catalisador de fogo, ele é capaz de combater focos inicias de chamas, evitando situações piores.

Nesse artigo vamos explicar quais os primeiros passos em ocorrências, como usar um extintor, quais classes de incêndio e quais os tipos de extintores.

Primeiros passos no momento do incêndio

Ao constatar um foco de incêndio, a primeira coisa a ser feita é acionar o Corpo de Bombeiros, mesmo que pareça que seja um incidente pequeno e controlável.

Evacue o local, para garantir a segurança de todos. Para tanto, é importante localizar as saídas de emergência, que devem estar sinalizadas e visíveis.

Se você é treinado ou se dispôs a usar o extintor, lembre-se de algumas regras de segurança muito relevantes:

  1. Busque a saída de emergência mais perto de você. Antes de acionar o extintor, se coloque de costas para saída, pois, em qualquer eventualidade, você será capaz de sair de forma rápida e segura.
  2. Mantenha a distância segura das chamas. A maioria dos extintores alcançam uma distância entre 2,5 a 4 metros. Respeite esse espaço, se posicionando a 2 2,5 metros. Se perceber que as chamas estão diminuindo, pode se aproximar, com cautela, para terminar de apagar o incêndio.

Como usar o extintor

Como no tópico anterior, aqui há passos que devem ser seguidos. Veja:

  1. Extintores são indicados apenas para pequenos incêndios – Use os extintores apenas nos casos em que as chamas estão menores que sua altura e estão concentradas em um espaço menor.
  2. Não fique se houver muita fumaça – As maiores causadoras de morte em casos de incêndio são as fumaças, pois são muito tóxicas. Por isso, mesmo que pareça um incêndio controlável, mas que produza muita fumaça, saia imediatamente do local. Cubra a boca e nariz, de preferência com algum pano, e agache até o chão. Saia do local abaixado, rastejando, até estar em segurança e longe da fumaça.
  3. Confira o tipo de incêndio – Os extintores têm seu agente difusor adequado para combater cada tipo de incêndio. Assim, antes de aciona-lo, tente perceber qual é a causa do fogo e se o seu cilindro é o indicado para ele. Há casos em que se usar o extintor errado, pode piorar a situação. Se você não tem certeza qual é o combustível do incêndio, ou seu extintor não é o adequado, evacue do local e aguarde a chegada dos profissionais.
  4. Remova o pino de segurança – Todo extintor de incêndio apresenta um pino de segurança na alavanca que não permite o descarregamento acidental de seu conteúdo. Assim, para acionar o extintor, segure o pino ao lado da alavanca e puxe- o com força para fora.
  5. Direcione a mangueira para a origem do fogo – Segure firme a alça de transporte com uma mão e com a outra, aponte o bico da mangueira para a base do fogo e não para as chamas, porque o ideal é extinguir o combustível do incêndio. Se o seu extintor for de dióxido de carbono, cuidado. Deixe suas mãos o mais longe possível do condutor de descarga de plástico, já que ele estará imensamente frio.
  6. Libere o agente extintor – Pressione as duas alavancas ao mesmo tempo com uma das mãos e direcione a ponta da mangueira para a base do fogo com a outra. Realize o movimento colocando pressão lenta e uniformemente ao apertar as alavancas. Se quiser parar o descarregamento, basta solta-las.
  7. Circunde o fogo – Vá de um lado para o outro com a mangueira, mirando sempre a base das chamas, pois só dessa maneira será possível extinguir o combustível de forma efetiva e assim, apagar o fogo.
  8. Repita o processo, se precisar – Ao observar o incêndio mais de perto (somente quando o fogo estiver apagado) você perceber que ainda há combustível a queimar e as chamas estão sendo realimentadas, realize todo o procedimento anterior, até extinguir todo foco e alimento do incêndio.
  9. Tempo máximo de tentativa – O tempo de uso de um extintor comum é cerca de dez segundos. Esses segundos são os necessários para que todo o agente extintor seja descarregado. Se após isso o fogo continua, saia imediatamente do local e aguarde a chegada do Corpo de Bombeiros.
  10. Lembrete após o uso do extintor – Depois que a emergência passar, é importante se organizar novamente para outras situações. Por isso, recarregue seu extintor, se ele for do modelo recarregável, ou descarte o que foi usado e o substitua por um novo. Jamais fique sem esse recurso disponível.

Como vimos no item 3 deste tópico, existem variados tipos de agentes difusores de incêndio, por haver diferentes classificações de incêndio. A seguir vamos resumi-las. Confira.

Classes de incêndio

Para entendermos qual o extintor correto a ser usado em determinado incêndio, é necessário antes conhecer as suas classificações.

Vamos ver cada uma delas.

  • Classe A– Incêndios que ocorrem em materiais sólidos combustíveis, que deixam resíduos, como: papel, madeira, tecido e borracha.
  • Classe B– Incêndios que geralmente ocorrem em superfícies, mas não deixam resíduos e acontecem quando da queima em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis.
  • Classe C– Incêndios que ocorrem em equipamentos elétricos energizados, tais como: quadros de força, transformadores e qualquer outro equipamento de uso em aplicações de energia elétrica.
  • Classe D– Incêndios que se propagam de forma diferente dos demais, através de uma reação em cadeia durante a combustão. Classe na qual possui como principais combustíveis: metais pirofóricos: magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio e zircônio.

Por serem tão variáveis, essas chamas demandam agentes extintores diferenciados. No próximo tópico, mostraremos cada um deles.

Tipos de extintores

Conhecendo agora as classes dos incêndios, podemos compreender melhor qual extintor adequado para cada caso.

  • PÓ QUÍMICO– Indicado para incêndios de classe B (líquidos inflamáveis). Age por abafamento quebrando a reação em cadeia e interrompendo o processo de combustão. Pode ser utilizado também em incêndios de classe A e C.
  • GÁS CARBÔNICO (CO2)– Indicado para incêndios de classe C (equipamentos elétricos). Por não ser condutor de eletricidade, pode ser utilizado também em incêndios de classes A e B. Age por abafamento e por resfriamento em ação secundária. É asfixiante, devendo assim, se evitar o uso em ambientes pequenos/reclusos.
  • ÁGUA (H20) – Indicado para incêndios de classe A (madeira, tecido, papel e materiais sólidos em geral). Age por resfriamento, e dependendo do caso, por abafamento.
  • ESPUMA MECÂNICA – Indicado para incêndios classe B, e também é eficiente para o tipo A. Age por abafamento, e por resfriamento em segundo momento. A espuma (tipo AFFF) forma um filme aquoso na superfície do combustível, dificultando a reignição do foco de fogo.

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